As síndromes demenciais, como o Alzheimer, são doenças neurodegenerativas que afetam milhões de pessoas e suas famílias ao redor do mundo. Com poucos tratamentos efetivos disponíveis, a busca por alternativas complementares é uma constante.
Nesse contexto, a cannabis vem ganhando atenção como uma opção promissora.
Efeitos neuroprotetores dos canabinoides
Estudos laboratoriais têm demonstrado que os canabinoides, compostos presentes na planta da cannabis, possuem efeitos neuroprotetores. Essas descobertas levaram os cientistas a iniciar pesquisas em humanos para avaliar como esses compostos podem ajudar no tratamento de demências. Embora ainda sejam estudos iniciais, os resultados têm sido encorajadores.
Benefícios observados na prática
Na prática clínica, tanto cuidadores quanto pacientes relatam benefícios consideráveis do uso de cannabis no tratamento de demências. Alguns dos sintomas que apresentam melhora incluem:
● Agitação e delírios
● Insônia e alterações do sono
● Mudanças no apetite e comportamento
● Cognição, incluindo memória, atenção e foco
● Humor e bem-estar geral
● Função motora
Uma abordagem complementar
É importante destacar que a cannabis é considerada uma opção complementar no tratamento de demências. Seu uso deve ser sempre acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que possa avaliar a dosagem adequada e monitorar os efeitos no paciente.
Conclusão
Embora ainda haja muito a ser explorado sobre o potencial da cannabis no tratamento de Alzheimer e outras demências, os resultados até agora são promissores. Com mais pesquisas e um maior entendimento dos efeitos dos canabinoides, essa planta pode se tornar uma aliada na melhoria da qualidade de vida de pacientes e suas famílias.
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